Corpo ocultado rendeu R$ 2 milhões em fraude à pensão de agente da PF

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| Polícia Federal prendeu um dos alvos da Operação Dissimulatus acusados de estuprar própria filha | (Foto: Reprodução PF)

Uma mulher que recebia pensão pela morte de um policial federal teve seu corpo escondido após falecer, para que fraudadores continuassem recebendo ilegalmente um montante acumulado de R$ 2.135.114,91 do benefício federal, durante cerca de seis anos. E um dos investigados foi preso acusado de estuprar a própria filha. Este é o enredo da Operação Dissimulatus, deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (28), em Alagoas, envolvendo sequestro de bens e dois mandados de busca e apreensão, em Maceió e em Arapiraca.

A PF identificou que o esquema envolveu a falta de registro do óbito da beneficiária e o uso de uma terceira pessoa para simular que a pensionista ainda estaria viva. E os alvos devem responder pela possível ocorrência dos crimes de estelionato qualificado contra a União, falsificação de documentos públicos e privados, lavagem de dinheiro, ocultação de cadáver e associação criminosa, para o recebimento ilegal da pensão por morte do agente da PF.

“A fraude, que permitiu o pagamento do benefício até outubro de 2022, resultou em um desvio de R$ 2.135.114,91, incluindo juros e correção monetária, apesar da beneficiária ter falecido em abril de 2016. Destaque-se que o mandado de prisão preventiva cumprido foi expedido pela Justiça Estadual de Alagoas, contra um dos investigados, em virtude da acusação do crime de estupro de vulnerável praticado contra a própria filha”, detalhou a PF.

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